quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tipos de Tecidos e Figuras de Câncer de Pele

FÓRMULA DA HEMOGLOBINA
Avaliou-se uma fórmula para cálculo da hemoglobina plasmática de fetos transfundidos pela via intraperitoneal, em decorrência de doença hemolítica perinatal. Os níveis da hemoglobina calculada foram comparados com as da hemoglobina do sangue do cordäo ao nascimento. Observou-se que, em fetos näo hidrópicos, o desvio médio entre os valores comparados foi de 0,6%, revelando grande acuidade do método. Nos casos em que havia hidropsia fetal o cálculo de hemoglobina foi pouco fidedigno. Os autores concluem que o método de cálculo da hemoglobina pode ser usado em fetos näo hidrópicos, para monitorizaçäo do momento da repetiçäo da transfusäo intra-uterina em csos de doença hemolítica perinatal (AU)
Oxigenação: A pressão do gás O2 no sangue , não é sinônimo de quantidade de oxigênio presente no organismo (uma parte, combinada, não exerce pressão). A pressão máxima de PaCO2 nunca pode, obviamente, ser maior do que a PAO2 (pressão de oxigênio alveolar), mas no máximo igual, isto quando todo o O2 for absorvido. A equação seguinte mostra como podemos calcular a PaO2, baseando-se na idade da pessoa, pois a criança pode ter uma PaO2 de 100 mmHg, enquanto que no velho ela cai até para 70 mmHg PaO2 = 109 – 0.43 x (idade em anos)

Essa queda se deve ao disequilíbrio ventilação – perfusão. Abaixo, o cálculo da PAO2, que depende do O2 que entra no alvéolo (menos o CO2 que sai)
PAO2 = FiO2 (Pb-47) – 1.2 (PaO2) , onde FiO2 é a fração de O2 inspirada, constante, de O2 existente no ar ambiente que respiramos = 21% de O2, ou 0.21, e 78% de nitrogênio.
A PAO2 é calculada pela fórmula. Já a PaO2, é determinada no laboratório.
P (A-a) O2
A diferença indica se o O2 está passando pelo alvéolo. Assim, todas as patologias (respiratórias ou não) que afetem a passagem do O2 do ar ambiente para o sangue (e ser distribuído pelo organismo), através do alvéolo, provocam alterações da pressão do O2 sanguíneo.
Mas como dissemos, tanto a PaO2 com, agora, o estado de saturação das hemácias pelo O2 (SaO2) informam quanto de O2 possui o sangue. Quem revela isto é o conteúdo de O2 (ml O2 / dL).
Ca O2 = quantidade de O2 ligado a hemoglobina + quantidade de O2 dissolvida no plasma, ou CaO2 = (Hb x 1.34 x SaO2) + (0.003 x PaO2) Depende, então, da quantidade de Hb, da capacidade carregadora de O2 da Hb (1.34), e da saturação da Hb pelo O2. Também do O2 dissolvido no plasma (PaO2 x 0.003, que é a constante de solubilidade do O2).

Pouco O2 no sangue e teremos o estado de hipoxemia. A saturação dessa Hb pelo O2 é afetada pela “concorrência” dos 4 pontos de ligação do heme com O2: carboxihemoglobina (monóxido de carbono) e metemoglobina (Fe+++). A PaO2 pode não se alterar nesses casos, razão pela qual a SaO2 deve sempre ser determinada e não calculada.

HISTOLOGIA

O que é 

A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes. 

De forma simples podemos entender que a célula é a unidade fundamental do corpo, os tecidos são a associação de várias células semelhantes, os órgãos são a junção de vários tecidos que realizam uma determinada função, os sistemas são a união de vários órgãos (sistema nervoso, linfático, esquelético, respiratório, tegumentar, circulatório, etc) e que a união de todos os sistemas formam o organismo.
Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.

O TECIDO EPITELIAL apresenta como características: ausência de espaço entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas.

Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e córnea) e a superfície interna dos órgãos ocos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).

O TECIDO CONJUNTIVO possui espaço entre as células, é ricamente vascularizado, possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos).

Entre suas várias funções, este tecido possui uma importantíssima: unir e separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.

O TECIDO MUSCULAR possui células especializadas para a contração. Sua função é permitir o movimento, realizar a manutenção postural e a produção de calor. Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui renovação celular.
O TECIDO NERVOSO é formado por células nervosas (neurônios) e também por células protetoras e de sustentação, chamadas neuroglias. Assim como ocorre no tecido muscular, este é formado por células que não se renovam.
LESÕES DE CÂNCER DE PELE
                                       Carcinoma das células escamosas
Esta primeira foto de câncer de pele mostra células escamosas. Como muitos tipos de câncer de pele, este começa como um pequeno galo vermelho. Isto pode sangrar, e muitas vezes aparece nas áreas de uma orelhas, lábios, nariz e testa (todos os lugares que conseguir uma grande quantidade de luz solar). Em geral, este é o tipo mais comum de cancêr, representando 80 por cento de cabeça e pescoço.

MELANOMA

A foto ilustra o segundo câncer de pele melanoma maligno. Enquanto um tipo muito mais raro de câncer de pele, isso é muito perigos e agressivo. Indivíduos com história familiar de melanoma têm maior risco de contrair este câncer, pessoas com exposição prolongada ao sol sem proteção adequada.

Assim como os carcinomas, melanoma é mais comum na parte superior do corpo, mas podem aparecer em qualquer lugar. Alguns dos sinais de alerta de câncer de pele quando você olha para essa imagem é uma borda irregular da lesão, coloração estranha (diferente do tecido da pele), e se o local é de 6 mm ou maior (e crescente). Uma nota: alguns melanoma pode apresentar menor do que 6 milímetros.

SARCOMA DE KAPOSI
Esta últimos foto de Câncer de pele é chamado Sarcoma de Kaposi. Estes sintomas de câncer de pele com pequenas manchas na pele que pode ser marrom, rosa ou roxo, como uma contusão. Isso Geralmente começa em um ponto do corpo, então ele pode se espalhar em qualquer lugar. Como acontece com esse tipo de câncer melanoma é agressivo e, muitas vezes exige uma terapia de radiação. Com estas imagens do cancêr de pele em mente, os médicos recomendam que os indivíduos devem fazer auto-controlo de rotina buscando qualquer sinal de mudanças. Pessoas com pele clara, olhos claros, aqueles com história familiar de câncer de pele, e aqueles que têm um gasto muito tempo no sol sem proteção têm o maior risco, e deve ser duplamente diligente. Se qualquer mancha da pele parece questionável, consulte o seu médico.
O que provoca o cancro da pele – Proteja-se. Embora ninguém tem todos os fatos de que provoca câncer de pele, nós sabemos que muito UVA e UVB é a exposição são grandes fatores. Então, ser pró-ativo. Além de fazer uma auto-controlo, ver quanta luz UV você obtém regularmente e usar um protector solar eficaz de largo espectro, com
adição de antioxidantes para a proteção ainda mais.
Note-se que mais de 80% dos protetores solares comercialmente disponíveis atualmente no mercado têm ingredientes que pode não fornecer a proteção necessária, ou pode realmente fazer mais mal do que bem. Estes são os ingredientes dos quais a ser cauteloso:
• benzofenona-3
• 4-MBC (4-metil benzilideno-cânfora)
• PABA
• Octil-Metoxicinamato (MAC)
• homosalate
O que faz um bom protetor solar? Um que é livre de produtos químicos tóxicos, orgânicos, proporciona total proteção solar, e é perfeito para a pele sensível ou irritada.

TECIDO ÓSSEO

O tecido ósseo é altamente rígido e resistente e suas funções estão relacionadas à sustentação e proteção de órgãos vitais do organismo. Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, traduzindo suas contrações em movimentos, além de ser um depósito de cálcio, fosfato e mais alguns íons, liberando-os no organismo de forma controlada.
Este tecido é formado por células e material extracelular calcificado, chamado de matriz óssea. A nutrição de uma das células formadoras do tecido ósseo (osteócitos) depende dos canalículos presentes na matriz, que possibilitam as trocas de íons e moléculas entre os capilares e estas células ósseas. Os ossos são recobertos na sua face interna (endósteo) e externa (periósteo) por uma camada de tecido que possui células osteogênicas.
As células que compõe o tecido ósseo são:

 

 

OSTEÓCITOS

Ficam localizados em cavidades na matriz óssea, chamadas de lacunas, sendo que cada uma abriga apenas um osteócito. Por entre os canalículos estas células se comunicam e trocam moléculas e íons pelas junções gap (junções celulares). Possuem um formato achatado, semelhantes a amêndoas, possuem certa quantidade de retículo endoplasmático rugoso, complexo de Golgi pequeno e núcleo com cromatina condensada. São células de extrema importância na manutenção da matriz óssea.

Osteoblasto

Estas células produzem a parte orgânica da matriz óssea. Possuem a capacidade de armazenar fosfato de cálcio, participando na mineralização da matriz. Encontram-se dispostas lado a lado na superfície óssea e, quando estão em alta atividade de síntese apresentam formato cubóide, com citoplasma basófilo; quando em estado de pouca atividade, tornam-se achatados e o citoplasma se torna menos basófilo. Quando esta célula passa a ficar aprisionada na matriz óssea, torna-se um osteócito.

Osteoclasto

São células gigantes, móveis, muito ramificadas, contendo inúmeros núcleos, com citoplasma granuloso, certas vezes com vacúolos, pouco basófilos nas células jovens e acidófilos nas células mais velhas. As lacunas cavadas na matriz óssea, pelos osteoclastos, recebem o nome de lacunas de Howship. Os osteoclástos apresentam prolongamentos vilosos, ao redor desta área de prolongamento existe uma zona citoplasmática, chamada zona clara que é pobre em organelas, porém rica em filamentos de actina. Esta zona é um local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea e cria um ambiente fechado, onde ocorre a reabsorção óssea.
O tecido ósseo divide-se em dois tipos:

Osso compacto

Não possui espaço medular, mas possui canais que abrigam nervos e vasos sanguíneos, conhecidos como canais de Volkmann e canais de Havers. Presente, quase que na totalidade da diáfise de ossos longos, na periferia de ossos curtos, nos ossos chatos formando duas camadas que recebem o nome de tábuas interna e externa.

Osso esponjoso

Apresenta amplos espaços medulares, formados por diversas trabéculas, conferindo ao osso, um aspecto poroso, abrigando a medula óssea. É encontrado na parte mais profunda da diáfise de ossos longos, no centro de ossos curtos e separando as tábuas interna e externa dos ossos chatos.
Existe outra classificação dos ossos:

Tecido ósseo primário ou imaturo

É o primeiro tecido ósseo que aparece no osso, sendo substituído aos poucos por tecido ósseo lamelar. Em adultos, persiste apenas perto das suturas dos ósseos do crânio, nos alvéolos dentários e em algumas regiões de inserção dos tendões.

Tecido ósseo secundário ou lamelar

Geralmente é encontrado nos adultos, sendo que sua característica principal reside no fato de possui fibras colágenas organizadas em lamelas, paralelas, ou dispostas de forma concêntrica ao redor dos canais e vasos, dando origem aos sistemas de Havers.








terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tecido Muscular

                                      
Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias.
As células dos tecidos musculares são alongadas e recebem o nome de fibras musculares ou miócitos. Em seu citoplasma, são ricas em dois tipos de filamento protéico: os de actina e os de miosina, responsáveis pela grande capacidade de contração e distensão dessas células.

Quando um músculo é estimulado a se contrair, os filamentos de actina deslizam entre os filamentos de miosina. A célula diminui em tamanho, caracterizando a contração.

                                    Tipos de tecido muscular
Há três tipos de tecido muscular: estriado esquelético, estriado cardíaco e liso. Cada um deles tem características próprias, adequadas ao papel que desempenham no organismo.


Tecido muscular estriado esquelético

O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo dos vertebrados, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, daí ser chamada de esquelética. Esse tipo de tecido apresenta contração voluntária (que depende da vontade do indivíduo).
Um músculo esquelético é um pacote de longas fibras. Cada uma delas é uma célula dotada de muitos núcleos, chamado miócitos multinucleados. Um fibra muscular pode medir vários centímetros de comprimento, por 50 mm de espessura.


A célula muscular estriada apresenta, no seu citoplasma, pacotes de finíssimas fibras contráteis, as miofibrilas, dispostas longitudinalmente. Cada miofibrila corresponde a um conjunto de dois tipos principais de proteínas: as miosina, espessas, e as actinas, finas. Esses proteínas estão organizados de tal modo que originam bandas transversais, claras e escuras, características das células musculares estriadas, tanto as esqueléticas como as cardíacas.


Os filamentos de miosina formam bandas escuras, chamadas anisotrópicas (banda A), e os de actina, bandas claras, chamadas isotrópicas (banda I).
No centro de cada banda I aparece uma linha mais escura, chamada linha Z. O intervalo entre duas linhas Z consecutivas constitui um miômetro ou sarcômero e correspondem à unidade contrátil da célula muscular.
No centro de cada banda A existe uma faixa mais clara, chamada banda H, bem visível nas células musculares relaxadas e que vai desaparecendo à medida que a contração muscular ocorre.


Na contração muscular, os miofilamentos não diminuem de tamanho, mas os sarcômeros ficam mais curtos e toda a célula muscular se contrai.
O encurtamento dos sarcômeros ocorre em função do deslizamento dos miofilamentos finos sobre os grosso, havendo maior sobreposição entre eles: a banda I diminui de tamanho, pois os filamentos de actina deslizam sobre os de miosina, penetram na banda A e reduzem a largura da banda H.
A membrana plasmática da célula muscular estriada esquelética costuma ser chamada sarcolema (do grego, sarcos, carne).
 
                             Exercícios e o aumento da musculatura esquelética

Sabemos que exercícios físicos promovem o aumento da musculatura esquelética.
Mas o que aumenta: o número de células no músculo ou o volume das células já existentes?
A atividade física estimula as células musculares esqueléticas já existentes a produzirem novas miofibrilas, o que ocasiona aumento do volume da célula e conseqüentemente do músculo.


No indivíduo adulto, as células da musculatura esquelética não se dividem mais. No entanto, existem células especiais, chamadas satélites, que são mononucleadas e pequenas e se localizam no conjuntivo que envolve os miócitos. Em situações muito especiais, quando o músculo é submetido a exercícios intensos, essas células podem se multiplicar e algumas delas se fundir com as fibras musculares já existentes, contribuindo também para o aumento do músculo.
As células satélites são importantes nos processos de regeneração da musculatura esquelética quando ocorrem lesões.

Tecido muscular estriado cardíaco

Apresenta miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais. Esse tecido ocorre apenas no coração e apresenta contração independente da vontade do indivíduo (contração involuntária). No músculo cardíaco essa contração é vigorosa e rítmica.


Essas células musculares são menores e ramificadas, intimamente unidas entre si por estruturas especializadas e típicas da musculatura cardíaca: os discos intercalares, que fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Assim, se uma célula receber um estímulo suficientemente forte, ele é transmitido a todas as outras células e o coração como um todo se contrai. Essa transmissão do estímulo é feita por canais de passagem de água e íons entre as células, que facilita a difusão do sinal iônico entre uma célula e outra, determinando a onda rítmica de contração das células. Os discos intercalares possuem estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca.


As células musculares cardíacas são capazes de auto-estimulação, não dependendo de um estímulo nervoso para iniciar a contração. As contrações rítmicas do coração são geradas e conduzidas por uma rede de células musculares cardíacas modificadas que se localizam logo abaixo do endocárdio, tecido que reveste internamente o coração.
Existem numerosas terminações nervosas no coração, mas o sistema nervoso atua apenas regulando o ritmo cardíaco às necessidades do organismo.

Tecido muscular liso ou não-estriado

As células musculares lisas não apresentam estriação transversal, característica das células musculares esqueléticas e cardíacas. A razão disso é que os filamentos de actina e miosina não se encontram alinhados ao longo do comprimento da célula. Acredita-se que eles estejam arranjados em espiral dentro da fibra muscular lisa.

Os miócitos se apresentam uninucleados e fusiformes, isto é, alongadas e coam as extremidades afiladas. Nessas células a contração é involuntária e lenta. Você pode decidir quando lavar as suas mãos, mas não controla conscientemente os movimentos de seu estômago ou a contração de seu coração. Ocorre nas artérias, sendo responsável por sua contração; ocorre também no esôfago, no estômago e nos intestinos, sendo responsável pelo peristaltismo (ou peristalse) nesses órgãos. Os movimentos peristálticos são contrações em ondas que deslocam o material alimentar dentro desses órgãos do sistema digestório.

SUDORESE





Epiderme
A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas. A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo, é constituída por células que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à água, denominado camada queratinizada ou córnea
Terminações sensitivas – Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Porém na epiderme não existem vasos sangüíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sangüíneos da derme.
Em toda a pele, tanto a rica em pelo, como na desprovida de pelo existem cinco tipos de receptores:
Pele com pelos e pele sem pelos (glaba)
1. Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis. São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.
2. Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeam o estímulo.
3. Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.
Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:
4. Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.
5. Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava. Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).
Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele.
Glândulas – As glândulas sudoríparas e sebáceas – encontram-se mergulhadas na derme, embora tenham origem epidérmica. O suor (composto de água, sais e um pouco de uréia) é drenado pelo duto das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção sebácea (secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pêlos) sai pelos poros de onde emergem os pêlos.
A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há elevação da temperatura ambiental ou quando a temperatura interna do corpo sobe, devido, por exemplo, ao aumento da atividade física.
Derme
A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras protéicas, vasos sangüíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados.
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pêlo, fibras elásticas (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sangúíneos e nervos.
Tecido subcutâneo
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques mecânico e isolante térmico

Técido Sanguíneo

II – tecido sanguineo ou hematopoiético
 

O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo que pode ser dividido em duas partes: plasma ( parte liquida) e célula. sangüineas (elementos figurados do sangue).

Plasma

É um líquido de concentração isotônica em relação às células que ali estão mergulhadas. Sua composição química básica é água, sais minerais e proteínas.

Células

Existem basicamente três tipos de células sanguineas: eritrócitos (hemácias), leucócitos e plaquetas 

 

Coagulação sangüínea

É o processo pelo qual podemos controlar e estancar sangramentos.

funções do Sangue:

1. Transporte de gases (O2 e CO2).

2. Transporte de alimentos para as células.

3. Coleta das excreções celulares.

4. circulação de hormônios.

5. Defesa.

Linfa

Tecido de transporte que é formado por uma parte líquida (plasma linfático) e células do tipo linfático e leucócitos granulócitos.

Na linfa, não há hemácias, plaquetas e nem monócitos.

A circulação linfática (por onde circula a linfa) apresenta módulos (linfáticos) onde células de defesa podem multiplicar-se para serem usadas na “batalha” contra os agressores. Estes módulos indicam quando estas células se multiplicam em grande quantidade devido a uma infecção, causando as popularmente chamadas “ingrenas”. 


Por:Yêda Pinheiro